MVP não é sobre fazer rápido, é sobre aprender certo
Criar um MVP eficiente vai muito além de colocar uma ideia no ar o mais rápido possível. A lógica de “testar antes de escalar” já está amplamente difundida no ambiente de inovação. Ainda assim, muitas empresas confundem MVP com protótipos improvisados, experimentos caros ou testes que não geram aprendizados reais.
Acima de tudo, o MVP é o primeiro passo para tirar uma hipótese do campo das intenções e levá-la ao campo da evidência. E fazer isso com método, clareza e propósito pode, portanto, ser a diferença entre ganhar velocidade ou desperdiçar tempo e dinheiro.
Por isso mesmo, a Inventta desenvolveu uma ferramenta gratuita e prática que ajuda empresas a desenharem seus MVPs com mais consistência e foco. O material já está disponível e reúne os elementos essenciais para transformar hipóteses em experimentos inteligentes.
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O que é um MVP e o que ele não é
MVP, ou Mínimo Produto Viável, não é uma versão simplificada do produto final. Muito pelo contrário, não é um protótipo visual. MVP é, acima de tudo, um experimento. Sua missão principal é gerar aprendizado com o menor esforço possível.
Em suma, o MVP não deve ser visto como uma versão reduzida de um produto, mas como uma forma estruturada de testar hipóteses de negócio com rapidez e mínimo desperdício. “Empresas precisam parar de ver o MVP como um protótipo bonitinho. Ele é um experimento. E como todo experimento, precisa de objetivo claro, escopo bem definido e indicadores que sustentem a decisão”, destaca Thiago Loureiro, Analista de Projetos da Inventta.
Para que funcione bem, é essencial ter um objetivo claro: qual hipótese estamos testando? O que esperamos validar ou refutar? Que métrica será usada como critério de sucesso?
Caso contrário, o MVP vira só mais uma tarefa na lista. Com essas definições bem feitas, ele se torna uma ferramenta estratégica.
Três elementos fundamentais de um bom MVP
A ferramenta da Inventta organiza o processo em três partes complementares:
- Matriz de Hipóteses
Toda iniciativa começa com perguntas. Quais incertezas precisam ser respondidas antes de seguir para o próximo passo? Dessa forma, a matriz ajuda a organizar essas hipóteses, priorizá-las e conectá-las a métricas claras. - Padrões de experimentação
Nem todo MVP precisa ser digital. A ferramenta também desmistifica uma associação comum: MVP não é sinônimo de tecnologia. “Nem todo MVP precisa ser digital. A ideia é testar proposta de valor, e isso pode ser feito com soluções físicas, experiências presenciais ou interações manuais”, aponta Thiago. A ferramenta traz 18 padrões de testes, de entrevistas e landing pages a simulações de processo ou o modelo Wizard of Oz. Dessa forma, cada empresa pode escolher o mais adequado ao seu desafio. Com isso, evita-se o uso de formatos genéricos e pouco eficazes. - Ficha estruturada de desenho de MVP
Além disso, a ferramenta oferece um modelo prático para estruturar o experimento: objetivo, escopo, público, canal, critérios de sucesso e próximos passos. Por consequência, essa organização aumenta a chance de o MVP gerar aprendizados úteis e não só tarefas executadas.
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MVP bom é aquele que responde uma pergunta
Em primeiro lugar, ao invés de testar funcionalidades, o foco de um MVP é validar uma proposta de valor, entender o comportamento do usuário e tomar decisões com base em dados reais.
Para isso, alguns pontos precisam estar muito claros:
- Qual é a hipótese principal?
- Qual é o comportamento esperado?
- Qual é o critério de sucesso?
- O que acontece se o teste falhar?
Responder essas perguntas com antecedência evita, acima de tudo, retrabalho e aumenta a qualidade das decisões. Além disso, é justamente esse tipo de orientação que o material da Inventta oferece de forma prática.
Indicadores importam e muito
Outro ponto crítico: um bom MVP sempre tem indicadores. Não dá para encerrar um experimento dizendo “parece que funcionou”. A proposta precisa estar amarrada a dados objetivos, como:
- Taxa de conversão
- Tempo de uso
- Engajamento
- Feedbacks qualitativos
Em outras palavras, a ausência de métricas transforma o MVP em aposta. Por outro lado, a presença delas transforma em aprendizado estratégico.
Padrões para sair do improviso
Entre os 18 padrões da ferramenta, estão testes como:
- Smoke Test: simula uma oferta real antes da existência do produto.
- Concierge: entrega a solução manualmente, validando a experiência.
- Landing Page: testa o interesse por meio de visitas e cliques.
Com isso, é possível encontrar o formato que melhor responde à sua hipótese — sem cair na armadilha de criar um produto completo antes da hora.
Quando usar um MVP?
O MVP pode ser útil em várias situações:
- Validação de novas ideias
- Teste de uma nova funcionalidade
- Lançamento de uma nova marca
- Teste de canais de aquisição
- Simulação de jornada do usuário
De todo modo, ele não deve ser um fim em si, mas um meio para reduzir riscos e acelerar o aprendizado.
Menos achismo, mais evidência
A principal função do MVP é reduzir o achismo. É criar uma estrutura mínima que permita decidir com mais clareza. Além disso, ao adotar uma abordagem baseada em evidências, as empresas ganham tempo, reduzem desperdício e aumentam a chance de sucesso dos seus projetos.
Por isso mesmo, a ferramenta da Inventta pode ser um divisor de águas para quem precisa evoluir seus processos de inovação com mais estratégia e menos improviso.