Estudo o Futuro da Gestão da Inovação 2025 está no ar!

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Na última terça-feira, o auditório do Cubo Itaú, em São Paulo, ficou pequeno diante da quantidade de pessoas interessadas em compreender os rumos da gestão da inovação no Brasil. Foi nesse cenário vibrante que a Inventta lançou o estudo O Futuro da Gestão da Inovação 2025. Com co-realização da Fundação Dom Cabral, Cubo Itaú, ANPEI, Ecossistema Inova e CPQD, o levantamento trouxe uma fotografia atualizada e profunda sobre os principais desafios, práticas e expectativas que moldam a inovação corporativa no país.

Veja aqui a matéria sobre essa temática publicada pela Fundação Dom Cabaral.

A pesquisa realizada entre os meses de fevereiro e abril deste ano ouviu 222 profissionais com alto envolvimento com o tema. Parte significativa deles ocupa cargos de liderança em grandes empresas e atua diretamente nas áreas de inovação ou estratégia, o que reforça a robustez dos dados apresentados.

 

Por que falar sobre gestão da inovação é mais urgente do que nunca

 

Desde a primeira edição, em 2023, muita coisa mudou. A euforia daquele momento, impulsionada pelo avanço do Brasil no Índice Global de Inovação e pela chegada de novas tecnologias, deu lugar a um cenário mais desafiador. Ao mesmo tempo, áreas de inovação vêm sendo descontinuadas, fundos de Corporate Venture Capital perderam espaço, e há uma clara pressão por resultados imediatos.

Ainda assim, o estudo aponta: a gestão da inovação segue viva e mais essencial do que nunca. As empresas não estão abandonando a agenda inovadora, pelo contrário, elas estão ressignificando-a. Hoje, inovar está menos ligado à performance e mais ao pragmatismo. É uma inovação com os pés no chão, voltada para resolver problemas reais e gerar impacto tangível.

 

Os cinco grandes desafios da gestão da inovação

 

Entre os 16 desafios mapeados pela pesquisa, cinco se mantêm como os mais citados desde a primeira edição:

  • Pressão por resultados de curto prazo
  • Restrições orçamentárias
  • Falta de tempo ou equipe dedicada
  • Aversão ao risco
  • Baixo engajamento

Esses obstáculos não são novos, no entanto, sua permanência reforça a necessidade de repensar o modelo de gestão da inovação adotado nas organizações. A pressão imediatista, por exemplo, reduz a disposição para testar ideias que ainda não têm ROI claro, mas que podem ser cruciais no médio e longo prazo.

 

Eficiência em alta: o novo foco das empresas

 

Outro dado importante está ligado aos objetivos estratégicos da inovação. A eficiência operacional apareceu como o principal foco das empresas — superando, inclusive, o crescimento. Isso demonstra que a gestão da inovação está sendo direcionada para dentro, com a missão de cortar custos, aumentar a produtividade e melhorar processos.

Mesmo assim, diversificação e crescimento seguem relevantes. A diferença é que essas metas agora são perseguidas com mais critério e menos euforia. O cenário pede escolhas mais racionais e estratégias conectadas ao core do negócio.

 

As práticas que ganham força

 

Entre as 58 práticas de gestão da inovação avaliadas, destacam-se aquelas voltadas à definição de estratégia clara, medição de impacto no bottom-line e integração de programas de inovação. Apesar disso, ainda há um descompasso entre o valor percebido e sua real aplicação.

Além disso, práticas como inteligência artificial aplicada, inovação aberta e co-fomento aparecem como tendências fortes para os próximos anos. Elas refletem a busca por maior colaboração e aproveitamento de recursos externos — algo vital num cenário de escassez interna.

Para Mariana Briamonte, líder da área de projetos na Inventta e responsável pela condução técnica do estudo:

“O grande aprendizado desse ciclo é entender que a inovação precisa ser mais estratégica e menos performance. Hoje, a inovação tem que resolver problemas reais. Muitas áreas estão passando por reestruturações, mas não necessariamente estão sendo extintas. Elas estão mudando de papel.”

 

Uma visão prática e baseada em dados

 

Além de retratar o momento da inovação corporativa, o estudo serve como base para a tomada de decisões estratégicas. Para Hugo Tadeu, diretor da área de inovação da Fundação Dom Cabral:

“Nosso estudo é importante por trazer uma perspectiva baseada em dados para inovar. O desafio tem sido a gestão da inovação e como as organizações privadas estruturam sua governança e qualidade de projetos em busca de resultados de curto e longo prazo. Além disso, a necessidade para uma liderança visionária torna-se vital, envolvendo equipes, investimentos e maturidade.” A fala de Hugo reforça que inovar não se resume à adoção de metodologias. Por isso, é preciso contar com times preparados, cultura organizacional sólida e clareza sobre os objetivos estratégicos da inovação.

 

 

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Gostou do artigo? Deixe seu comentário e faça parte dessa discussão que vem para traçar os direcionamentos do futuro da gestão da inovação no nosso país!
Nos vemos no próximo post!

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