Gestão da Inovação: o que é necessário pra inovar?

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Este artigo é a primeira parte de uma série chamada “Desafios da Gestão da Inovação”.

 

As ondas de evolução da gestão da inovação.

 

Não é de hoje que o mundo começou a dominar e codificar os conhecimentos relacionados a arte de gerar de forma consciente e sistemática a inovação.

Nesse sentido, antes mais restritos aos artigos acadêmicos que estudavam o fenômeno, já no final dos anos 90 tais conhecimentos começaram a sair da academia e começaram a ocupar espaço na agenda dos executivos com a disseminação de best-sellers: O Dilema da Inovação (Clayton Christensen), Gestão da Inovação (Joe Tidd), Inovação Aberta (Henry Chesbrough) e A arte da Inovação (Tom Kelley) para citar apenas alguns dos diversos livros sobre ferramentas e métodos relacionados a gestão da inovação.

Assim, a disseminação das ideias, conceitos e metodologias apregoadas por esses estudiosos foram sendo gradualmente estruturadas pelas consultorias – as vezes criadas pelos próprios escritores – e adotadas pelas organizações. A gestão da inovação passou por algumas ondas de evolução.

 

 

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Aprendizados da gestão da inovação

 

Aos poucos as organizações foram aprendendo que para inovar… 

 

  • Uma boa tecnologia com um modelo de negócio ruim poderia gerar menor resultado do que uma tecnologia mediana em um modelo de negócio vencedor;
  • Era necessário estruturar um processo para evoluir idéias de diversas fontes em conceitos, projetos até sua implementação;
  • De nada valeria um bom processo de inovação se não se fomentasse um ambiente e uma cultura de inovação na organização;
  • Era importante acessar conhecimento que estava fora da organização para acelerar e otimizar o esforço inovativo;
  • Era melhor prototipar rápido e melhor a solução ou produto em desenvolvimento do que tentar deixa-lo todo pronto para leva-lo ao mercado;
  • Era difícil estruturar um modelo eficiente de gestão da empresa que não jogasse contra aos esforços inovativo;
  • Era importante garantir investimentos ao esforço inovativo independente das crises e solavancos no negócio;

 

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Geração de Valor e Aprendizados

 

Todos esses aprendizados de fato geraram muito valor para as organizações que passaram então a criar seus modelos de gestão da inovação, alinhados a sua ambição e cultura.

Nos últimos anos, houve uma grande mudança no jeito das organizações fazerem inovação.

Dessa forma, os esforços inovativos geraram valor, mas a disseminação das tecnologias da informação eliminou barreiras, elevando o patamar da competição.

Muitos negócios com DNA digital e que nasceram há poucos anos estão se tornando players globais e estão dominando grande parte das grandes inovações que vemos entrar em nossas vidas.

Logo, os modelos de gestão do passado se mostraram exitosos para inovar no core-business, com a geração de melhores processos, novos produtos e uma melhor experiência dos clientes.

Entretanto tais modelos – bem desenhados para a inovação no core-business – não se mostram mais suficientes para atender as expectativas de crescimento das organizações.

 

A gestão da inovação e o core business

 

De fato, a demanda que se coloca presente na agenda das organizações é a de se buscar novos horizontes de inovação a partir de negócios adjacentes ao Core Business.

Sem o olhar para fora do core-business as organizações não irão alcançar seus objetivos. Encontrar oportunidades nas adjacências do core-business é o novo graal da inovação. 

No cenário atual, a inovação é impulsionada pela criação de novos negócios, não apenas pelo desenvolvimento de tecnologias, que muitas vezes se tornam commodities. Assim, os modelos de gestão da inovação voltados para o core-business mostram-se menos eficazes nesse contexto.

Por fim, na Inventta, percebemos uma crescente busca de organizações bem-sucedidas em inovação por novos modelos e metodologias de gestão da inovação. Essas buscas visam se adequar à nova abordagem de geração de valor a partir de novos negócios.

 

Acesse neste link o segundo artigo da série “Desafios da Gestão da Inovação”.

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