No último dia 13 de março, nós do time da Inventta tivemos o orgulho de organizar mais um encontro de inovadores, em um evento sediado no Cubo, em São Paulo. Foram dezenas de pessoas de empresas inovadoras do nosso país, com o objetivo de conversar sobre… Pessoas! Sim, nosso evento teve como tema “People-driven Innovation”, onde compartilhamos um pouco sobre como tudo que fazemos nesse mundo da inovação, todos frames, metodologias, métricas, workshops e livros, no fim do dia falam sobre a mesma coisa: pessoas impactando pessoas.
Tivemos o prazer de, além de sediar o evento, receber a Lorena Ferreira, Gerente de Inovação e Transformação digital da Thermo fisher Scientific para contar de sua experiência com inovação na sua jornada, e, ao lado do nosso CEO, Vinícius Scarpa. Em seguida, nossos convidados de diversas empresas como Cargill, Johnson e Johnson, BASF, TerraViva, Bosch, PlayStudio dentre outras puderam compartilhar um pouco de suas experiências e levantar dúvidas aos nossos palestrantes.
Dentre toda essa conversa sobre o propósito das áreas de inovação em impactar pessoas e melhorar suas jornadas, gostaríamos de compartilhar 10 aprendizados com vocês que leem esse artigo:
- 1. Muito projetos de inovação se baseiam em metodologias, teorias, frames e templates, mas o fator crítico para o sucesso dos projetos é a cultura e o engajamento dos participantes. E apesar desses pontos serem importantes, não existe uma “fórmula” para ajustar cada perfil, nós precisamos aprender com a prática, com tentativa e erro.
- 2. Quando o estímulo da iniciativa/projeto vem da alta liderança, nós conseguimos ter um engajamento maior dos participantes, além de poder ter um olhar mais arriscado e disruptivo. Os envolvidos se sentem mais à vontade para se aprofundar em ideias mais arriscadas, por não precisar ter receio de “fazer feio” frente à liderança.
- 3. Quando a média liderança é incluída e estimulada, nós temos diversos benefícios no projeto. Conseguimos manejar melhor a alocação de tempo dos participantes, administrar expectativas da alta liderança, garantindo alinhamento de ponta a ponta e reduzindo estresse.
- 4. “Quem não é visto, não é lembrado”. Comunique suas iniciativas de inovação dentro de sua empresa, conte às outras áreas o que vocês têm feito e como isso pode melhorar o dia a dia de seus colegas e de seus clientes, a médio e longo prazo isso garante com que a área de inovação não seja isolada das demais e tenha engajamento de toda a empresa.
- 5. Uma mesma estratégia de engajamento não funciona em todos os lugares, quando falamos de empresas com atuação em diversos estados e países. Precisamos compreender a cultura, língua, história e diversidade dos diferentes locais que vamos atuar e adaptar o nosso discurso e processos em cada um desses locais. Empresas multinacionais tentam as vezes “exportar” suas estratégias para países fora da matriz, o que pode ser muito ineficiente se não adaptarem à realidade de cada time.
- 6. Saiba quem são os promotores e os detratores da inovação na empresa. Os dois públicos precisam estar próximos de inovação, os promotores para reforçar pontos e os detratores para, por proximidade, gradualmente entenderem que não se trata de um custo vazio ou “a turminha da inovação”, mas um time focado em melhorar a experiencia dos colaboradores e clientes.
- 7. Engajamento anda de mãos dadas com Reconhecimento. Reconheça as pessoas que trabalham junto da inovação, do mais simples “obrigado, bom trabalho” até prêmios e encontros com liderança da empresa. Independente do “tamanho” do reconhecimento, ele é sempre um aliado para manter o engajamento dos envolvidos em inovação.
- 8. Quando utilizarem métricas para inovação, balanceiem métricas de esforço e métricas de resultado. Priorizar um grupo em detrimento do outro pode sobrecarregar sua equipe, ou não os estimular à terem foco no resultado final. Foco apenas em resultado, foca-se muito no curto prazo, enquanto foco apenas em esforços tira o foco do time.
- 9. Métricas podem ser utilizadas como ambição e “combustível” para o time, mas também podem acabar se transformando em um fardo e algo negativo para o time. Essa linha entre ser algo incentivador e algo punitivo é tênue e passa por um bom alinhamento entre o time de inovação e a média liderança, de que inovação demanda tempo, alocação e envolve riscos.
- 10. Por fim, trago uma fala do Bruno Moreira, nosso fundador, sobre todo o envolvimento das pessoas em inovação: “Para fazer inovação, no fim das coisas, nós precisamos resgatar o humano. O método, a tecnologia, o processo não fazem a diferença, mas sim a nossa capacidade de ouvir e estar presente, entendendo a pessoa para assim tomar as melhores decisões.”
Esses são alguns dos aprendizados que registramos no rico evento que tivemos, onde pessoas se reuniram para conversar sobre pessoas e entender como tornar os processos, métodos, métricas e engajamentos mais leves e aderentes ao que as pessoas precisam e podem lidar, e essa é a nossa missão como Inventta, gerar inovações que impactem a vida de todas as pessoas envolvidas.
Se quiser conhecer um pouco mais do que fazemos por aqui, como nossos projetos funcionam para impactar quem está ao nosso redor e quais serão nossos próximos eventos, fique de olho em nosso blog e redes sociais. Quem sabe nos encontramos no próximo evento!
[avatar user=”Denise Barbetti” size=”thumbnail” align=”left” link=”file”]Denise Barbetti é consultora de Inovação na Inventta[/avatar]
[avatar user=”joao wood” size=”thumbnail” align=”left” link=”file”]João Wood é consultor de Inovação na Inventta[/avatar]