Desk Research: Inovação e Experiência do Usuário (UX) em 7 passos (pt.1)

Author picture

Compartilhar:

A maioria dos projetos que tem como objetivo aproximar as empresas de suas estratégias de inovação utiliza de uma gama de ferramentas para delimitar como e onde aquela organização poderá inovar. Um exemplo de uma dessas ferramentas é o Desk Research. Um método de pesquisa que vai além de um olhar superficial do momento da empresa ou do mercado em que ela já atua, mas busca levantar uma série de informações dos players do setor, dos mercados adjacentes e emergentes e de toda a cadeia de suprimentos. Além de trazer para o cliente um pouco mais sobre a experiência do usuário (UX – User Experience) proporcionado pelo mercado, isto é, uma visão global da jornada do cliente, desde seu primeiro contato com o setor até a utilização do serviço ou produto. Conheça mais sobre o tema através desse artigo. 

 Fazer um Desk Research pode parecer uma tarefa complexa, maçante, cheia de desafios e impasses no caminho, mas não é! Ou pelo menos não será se houver um bom planejamento, estratégia na abordagem e um pouco de expertise na hora de realizar as suas buscas. 

Executar um Desk Research não é seguir uma receita, mas ter alguns pontos chaves em mente com certeza irá ajudar. Aqui listamos os pontos que iremos abordar ao longo desta série em duas partes:  

1 – Conheça suas fontes.
2 – Valorize os links.
3 – Defina macro rotas.
4 – Ouvir quem sabe sobre.
5 – Hora de parar, respirar e observar.
6 – Cruze as informações.
7 – A cereja do bolo.
  

1.Conheça suas fontes 

A internet é uma ferramenta poderosa, sim, mas só será útil com uma boa curadoria. Utilizar as ferramentas de buscas mais tradicionais exige:

a) conhecimento de priorização das informações

b) bom destaque das palavras chave

c) atenção na hora de entrar em sites com informações rasas ou sem fontes definidas

Nesse ponto, definir um piso para o quão atual você deseja que essas informações sejam é crucial para que não se perca em informações desatualizadas. 

Conheça suas Fontes

 

2.Valorize os links 

Dentro de cada fonte de informação acessada, se olhado atentamente, haverá novas fontes para se conectar. Essa ramificação de fontes de informação dentro do Desk Research é totalmente natural. Uma notícia, por exemplo, poderá oferecer como fonte um estudo em que foi baseada, um especialista do setor comentando sobre o assunto ou mesmo algum evento/acontecimento que destaca o assunto. Nesse exemplo, apenas com uma notícia, outras três fontes surgiram para investigar, e destes três novos outras ainda poderiam surgir. 

Valorize os Links

 

3.Defina macro rotas 

As rotas de captação das informações devem estar claras, é importante que se tenha em mente de onde virão as informações coletadas e como serão cruzadas para o Desk Research na fase final. 

 Não é incomum diversas empresas divulgarem seus estudos sobre um determinado mercado, setor industrial ou mesmo comportamento de consumo de um determinado público. Esses relatórios servem de uma boa fonte de insights para novas rotas de pesquisa, indo desde palavras chaves ligadas ao assunto objetivo, até boas fontes de informações como, por exemplo, órgãos de pesquisa ou iniciativas recentes.  

Confira esse exemplo do Pinterest Predicts 

 Focado no setor, olhar os macros movimentos de cada player do setor é uma boa estratégia. Em geral, objetivo as empresas além de divulgar seus balanços financeiros, muitas tem uma área focada em anunciar suas parcerias, aquisições ou investimentos futuros. Empresas de grande porte e/ou multinacionais, em geral, não costumam tomar grandes riscos em suas decisões, por isso, tornam-se uma fonte confiável de movimentos que tendem a ter peso para o setor.  

Veja este exemplo da Embrapa, sobre sua respectiva leitura para os próximos movimentos de mercado do Agro brasileiro. 

 Ainda olhando para seu setor objetivo, dentro do horizonte de tempo definido em seu Desk Research, é importante olhar para o que vem surgindo de novo e o que aponta ser mais quente, isto é, tem potencial para se tornar concreto, ou ainda está muito frio e precisa de tempo para amadurecer. Aqui poderá surgir a próxima inovação que irá transformar o mercado. São inúmeros os sites que trazem informações sobre as rodadas de Venture Capital ou as principais startup ligadas ao seu setor objetivo ou seus adjacentes.  

Veja um exemplo. 

Defina Macro Rotas

O ponto crucial ao analisar essas novas tecnologias é observar se aquilo que surge tem, ou não, fit com as propostas dos grandes players. Tem se tornado cada vez mais comuns as empresas investirem na estratégia de inovação aberta, isto é, se conectar as startups que podem trazer novas soluções para seus negócios ou, até mesmo, trazer uma inovação disruptiva seja em produto, processo ou serviço.
Saiba mais sobre Inovação Aberta neste artigo. 

 Acompanhe nosso blog e inscreva-se na nossa newsletter para não perder a segunda parte! 

 

[avatar user=”Renan Callegari” size=”thumbnail” align=”left” link=”file”]Renan Callegari Consultor de Inovação [/avatar]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fale Conosco

Para conhecer mais sobre a Inventta, nossos trabalhos e metodologias, entre em contato conosco.